segunda-feira, 30 de julho de 2012

Curiosidade: A Química presente no cheiro da Chuva!


prolabnet.com.br/noticia.php?k=127

             Quem nunca sentiu aquele cheiro de terra molhada quando começa a chover? E você já parou para pensar de onde e como se origina este cheiro? Você sabia que este cheiro está relacionado com a química?
            Na superfície da terra encontramos uma bactéria chamada Streptomyces coelicolor, que produz uma substância química chamada de Geosmina, essa substância é classificada como sendo substância orgânica, que é a responsável pelo cheiro de “terra molhada”.
            O odor característico (chamado Petrichor) é propício a aparecer ao decorrer dos primeiros pingos de chuva, principalmente quando existe um período de extensa estiagem, ou seja, um período considerável sem chover. Quando as primeiras gotículas de chuva se chocam com a camada do solo, e ocasionam uma perturbação considerável, esta perturbação faz com que partículas  e entre essas partículas se encontra colônias de Streptomyces, essas bactérias quando ela enfrenta uma época uma época de seca prolongada, ela tende a entrar em uma espécie de latência ( um estado de menor atividade, porem elas continuam vivas), com a umidade da chuva que caíra, origina vapor d`água no ar,que ocasiona o início das condições  para que essas bactérias passem a se multiplicar, e quando essas bactérias começam a se reproduzir, e para que este processo de reprodução ocorra, células reprodutoras que recebem o nome de esporos, milhares destas células são liberadas.
Essas células que origina o cheiro característico, e percebemos este cheiro porque inalamos os esporos que estão suspensos no ar. Porém não é motivo para alarde e nem preocupação, pois, o Streptomyces não causa dano a saúde humana, ao contrário, várias espécies desta bactéria são utilizadas como matéria-prima para a elaboração e produção de medicamentos como por exemplo os antibióticos.


Streptomyces coelicolor



Geosmina, responsável pelo cheiro de "terra molhada"
pt.wikipedia.org/wiki/Geosmina




domingo, 29 de julho de 2012

Notícia: Cientistas querem associar fabricação de bioplásticos à cadeia de produção do etanol




26/07/2012

Notícia publicada em 26/07/2012 no sítio Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/15936).  Todas as informações nela contida,e direitos autorais são de responsabilidade do autor.

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Com a expressiva produção brasileira de etanol, torna-se cada vez mais importante desenvolver novas alternativas de utilização para os subprodutos e resíduos da cana-de-açúcar. Uma das possibilidades consiste em associar à cadeia produtiva do etanol a fabricação de polihidroxialcanoato (PHA), um plástico biodegradável que pode ser produzido por bactérias a partir do bagaço da planta.
Esse foi um dos temas discutidos nesta quarta-feira (25/07), primeiro dia do workshop “Produção Sustentável de Biopolímeros e Outros Produtos de Base Biológica” (Sustainable Production of Biopolymers and Other Biobased Products), realizado na sede da FAPESP. O objetivo do evento de dois dias é reunir a comunidade acadêmica e empresarial para discutir o desenvolvimento de produtos de base biológica no contexto do uso de recursos não renováveis pela sociedade.
O workshop faz parte das atividades do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) e tem apoio do Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED), iniciativa intergovernamental de cooperação entre 19 países da América Latina, Espanha e Portugal e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).
De acordo com a organizadora do evento, Luiziana Ferreira da Silva, professora do ICB-USP, o Brasil acumula 20 anos de pesquisas sobre o PHA, com bons resultados e uma série de patentes. Uma tecnologia desenvolvida pelo ICB-USP, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pela antiga Cooperativa dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) já foi transferida para uma empresa em São Paulo.
Segundo Silva, o PHA é um material sintetizado por certas bactérias a partir de material orgânico. Uma vez extraído das bactérias, gera um polímero que pode ser moldado da mesma forma que os plásticos de origem petroquímica, com a vantagem de ser biodegradável.
“Isso permite que se obtenha material com propriedades plásticas ou elastoméricas usando uma bactéria e um material renovável pela agricultura, como a cana-de-açúcar, a soja, ou resíduos. Por ser um plástico biodegradável feito a partir de matéria-prima renovável, o produto adquire interesse ambiental na totalidade de sua produção e aplicação”, disse Silva à Agência FAPESP.
Além de serem materiais biodegradáveis, os bioplásticos PHA podem também ser biocompatíveis, isto é, podem ser aplicados sem rejeição no organismo de pessoas e animais. “É uma alternativa interessante para os plásticos de origem petroquímica. Para ter uma ideia da gama de aplicações, basta olhar à nossa volta e contar o número de objetos de plástico que nos cerca”, disse Silva.
O PHA pode ser utilizado para fabricação de filmes plásticos biodegradáveis, por exemplo. “Um grande volume de absorventes e fraldas são revestidos por filmes plásticos. O descarte desses materiais é um problema ambiental grave. Se tivermos um polímero biodegradável que possa substituir o filme utilizado neles, estaremos contribuindo para manter a qualidade do meio ambiente”, explicou Silva.
Outro exemplo de aplicação é a fabricação de microcápsulas biocompatíveis contendo medicamentos, ou hormônios, ou a produção de implantes para liberação controlada de fármacos. “Os PHA podem ser usados também para fazer pinos ortopédicos que são degradados pelo nosso organismo e não precisam ser retirados depois da recuperação da lesão”, afirmou.
Embora o BIOEN tenha foco em biocombustíveis, os estudos sobre PHA e outros biopolímeros e produtos de base biológica se encaixam na vertente do programa voltada para “Biorrefinarias e Alcoolquímica”.
“O bagaço da cana-de açúcar pode ser usado para produzir energia a partir da combustão, ou para produzir o chamado etanol celulósico. Mas esse etanol não é produzido pela mesma levedura que produz o etanol de primeira geração”, disse Silva.
Quando o bagaço é “quebrado”, há uma mistura de açúcares. A levedura que usa a glicose para fazer etanol não usa a xilose. Ainda que o bagaço seja quebrado e inserido na fermentação, para que a levedura produza o etanol ela utilizará só a glicose, mas não a xilose.
“No BIOEN, vários pesquisadores estudam como fazer para que a levedura que produz etanol utilize também a xilose, aproveitando o bagaço. No entanto, outros produtos de base biológica podem ser produzidos a partir da xilose”, disse Silva.
Com a produção de PHA, os cientistas querem oferecer uma alternativa para o uso do bagaço. “Se ninguém conseguir que a levedura use a xilose para fazer etanol, teremos alternativas, como fazer bioplásticos. Nossa ideia é que seria possível implantar biorrefinarias, que seriam usinas de álcool associadas a pequenas empresas que produzam bioplástico, ou outro produto que use a xilose”, destacou.
Interação com empresas
De acordo com a professora do ICB-USP, da perspectiva da pesquisa científica, para chegar nesse estágio, será preciso continuar estudando, por exemplo, a modificação de bactérias para que elas produzam diferentes tipos de bioplásticos. Mas, além do ponto de vista estritamente científico, para que se chegue a um processo sustentável será preciso agregar profissionais de outras áreas e aprofundar a interação com o setor industrial.
"Um dos gargalos consiste em controlar a composição dos bioplásticos. Mas não podemos trabalhar apenas na bancada do laboratório, sem contato com o setor produtivo. Por isso trouxemos empresas para o workshop. Para que os processos sejam aplicáveis em larga escala, temos que interagir com elas e levantar problemas como a questão de biossegurança, das propriedades do plástico e da sustentabilidade”, disse Silva.
“Precisamos nos associar às empresas para entender quais são suas demandas e trabalhar em conjunto. Não é da nossa competência fazer análise econômica, ampliação de escala, análise do mercado, por exemplo”, disse.
Ao mesmo tempo que buscam ampliar a interação com as empresas, os cientistas procuram usar todas as ferramentas disponíveis para desenvolver bons microrganismos produtores de polímeros. Segundo Silva, os estudos incluem o silamento de novos microrganismos, a produção de novos mutantes, a realização de metagenômica, de engenharia metabólica e de engenharia sintética, por exemplo.
“Temos que testar tudo o que for possível para termos diferentes polímeros, com diferentes composições, resultando em diferentes propriedades, que possibilitam amplas aplicações. Estamos fazendo todos os esforços possíveis – científicos e industriais – para atingir um nível de polímeros biodegradáveis alternativos e sustentáveis”, afirmou.

Curiosidade: Como é produzido etanol e açúcar


                Você conhece como acontece o processo de produção do etanol? E do açúcar?

Qual o destino e os processos que a matéria prima, neste caso cana-de açúcar sofre desde o momento que é colhida no campo até se transformar em etanol e açúcar?

Conheça um pouco mais sobre estes processos, assista ao vídeo   

Observação:

TODOS os direitos autorais do vídeo, pertence à TV UDOP (União dos Produtores de Bioenergia), e de seus idealizadores!


terça-feira, 17 de julho de 2012

QUÍMICA MÓVEL – A TENDA DA EXPERIMENTAÇÃO


TÍTULO DO PROJETO
QUÍMICA MÓVEL – A TENDA DA EXPERIMENTAÇÃO

Componentes:
Coordenador :
Professor doutor Noé de Oliveira
Colaboradores:
Professor doutor Antonio Rogerio Fiorucci
Professor doutor Edemar Benedetti Filho
Professora Mestranda Michele Reiko Miagusko de Oliveira Beloto
Professora Mestranda Luzia Pires dos Santos Benedetti
Acadêmica do Curso de Química Licenciatura Lúcia Leite Ferreira
Acadêmico do Curso de Química Licenciatura Sérgio Mateus Tinoco Filho


LINHAS DE AÇÃO DO PROJETO
·        Promoção de eventos e exposições de divulgação científica e tecnológica para o público em geral.
·        Implantação de espaço itinerante destinado à popularização da Ciência e Tecnologia de apoio à educação informal.
·        Atividades teóricas e de experimentação para alunos do ensino médio.

OBJETIVO GERAL
Implantar um espaço itinerante com objetivo de estimular a popularização e difusão científica e tecnológica visando promover o despertar para o mundo das ciências, utilizando como ferramentas atividades de experimentação elaboradas com o emprego de materiais alternativos, jogos educativos, palestras, oficinas e elaboração de materiais de apoio nas áreas de Ciências, mais especificamente a Química.

Objetivos específicos
·        Divulgar e apresentar uma exposição com atividades de experimentação;
·        Ministrar palestras e organizar debates, abordando temas de extrema importância no desenvolvimento científico e social bem como na ampliação do conhecimento sobre assuntos discutidos no mundo globalizado;
·        Contribuir para o processo de inserção social dos cidadãos que vivem nas comunidades da região através da alfabetização em ciência e da desmistificação do conhecimento científico;
·        Capacitar a comunidade para poder analisar fenômenos do seu cotidiano com uma postura inquisitiva (científica), através da realização de atividades de experimentação que problematizem e respondam a indagações corriqueiras;
·        Criar oportunidades para os alunos das escolas da região realizar atividades de experimentação com o enfoque investigativo, apoiada na ludicidade e observações, através da concepção dessas atividades com simuladores de equipamentos de laboratório construídos a partir de material alternativo e de baixo custo que podem ser reinventados ou planejados por eles mesmos;
·        Incentivar a prática experimental nas atividades escolares, motivando os profissionais da educação a planejar e realizar atividades de experimentação com seus alunos com o uso de material alternativo, como simuladores do material de laboratório. Acrescentamos que o uso do material alternativo não substitui o material técnico, mas, se apresenta como mais um recurso para a prática de atividades de experimentação, mesmo em sala de aulas; e,
·        Difundir saberes, métodos e técnicas que possibilitem a melhoria das condições de educação, saúde e sócio-econômica das comunidades.

MÉTODOS
Para o desenvolvimento das atividades propostas serão realizadas incursões às escolas da cidade de Dourados (17), expandindo-se se houver interesse da comunidade, aos municípios da Região da Grande Dourados (32) de acordo com os seguintes critérios:
  1. Planejamentos das temáticas a serem abordadas pela equipe;
  2. Treinamento de pessoal (acadêmicos da UEMS) para atuar no projeto dentro das temáticas definidas;
  3. Divulgação nas escolas e depois nos municípios das atividades a serem executadas;
  4. Agendamento das visitações nas escolas e com os municípios, respeitando a ordem de manifestação de interesse por essas atividades, de acordo com um prévio agendamento junto as Secretarias (de Educação, Saúde, Assistência Social, outras) dos municípios da Região da Grande Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Na abordagem das temáticas serão desenvolvidos os seguintes métodos e técnicas: exposições de coleções didáticas e científicas, atividades de experimentação científicas, debates, gincanas escolares, apresentação de palestras e peças teatrais, paródias musicais, atividades práticas de campo, jogos, competições entre salas de aulas ou entre escolas com o emprego de questões teóricas e de atividades de experimentação no ensino de química, entre outros.
As atividades de experimentação são realizadas em uma tenda em local disponibilizada pela unidade escolar visitada.
Os colaboradores, prioritariamente, os alunos que frequentam as aulas de Estágio Curricular Obrigatório I e II, desenvolverão atividades monitoradas entre elas: montagem e realização das atividades em geral, o que em muito irá contribuir para a melhoria de sua futura docência.
Os monitores serão treinados pelos professores participantes deste projeto.
Os seguintes temas serão abordados sob a forma de palestras, debates e atividades de experimentação, planejadas e montadas na tenda de experimentação:
·        Jogos Educativos em química
·        Conteúdos de química
·        O uso de simuladores alternativos em atividades de experimentação
·        O ensino de ciências pelo método investigativo
·        O uso do lúdico no ensino das Ciências 
·        Fontes e aproveitamento de combustíveis
·        Água: uma questão de sobrevivência
·        Poluição e conservação do meio ambiente
·        Transformações químicas e os novos materiais
·        História da Química
·        Educação ambiental, lixo e recursos naturais
·        Ciência, educação e ação social.

Abrangência e impacto do projeto
            A princípio o projeto abrangerá 19 (dezenove escolas de ensino médio da rede estadual de ensino na cidade de Dourados-MS e, havendo interesse mais 32 (trinta e duas) escolas na região da Grande Dourados.
            Como impacto espera-se desconstruir o senso comum de ciência e sua re/construção, baseadas nos conceitos discutidos nas atividades que serão apresentadas, do conhecimento cientifico. Consequentemente espera-se que os participantes, a partir da nova visão da ciência, possam melhor intervir nas questões que envolvem a química no seu cotidiano.

Público alvo
            Alunos do ensino médio das escolas abrangidas, pais, mestres e a comunidade em geral.

Experiência da equipe
            Os professores, doutores em química, são docentes concursados da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS com diversos projetos de ensino, extensão e pesquisa; iniciações cientificas; orientações em Trabalhos de Conclusão de Curso a nível de graduação e Lato Sensu; além de artigos e resumos expandidos ou não, sobre a temática que norteia o projeto.

Resultados, avanços e aplicações esperadas
Espera-se obter através desse projeto os seguintes resultados:
·        Ampliar a consciência do público alvo acerca da função da Química na vida cotidiana.
·        Atualizar profissionais da educação, líderes comunitários, agricultores, integrantes de movimentos sociais, da saúde e outros, acerca do conhecimento científico e inovações tecnológicas.
·        Proporcionar a educação continuada, aproximando os professores da escola de ensino médio à universidade, na troca de informações e de capacitações que permitam a melhoria no processo de ensino e de aprendizagem.
·        Estreitar as relações entre o conhecimento produzido e o difundido no meio acadêmico e demais setores da sociedade.
·        Reduzir a incidência de reprovação e/ou evasão das salas de aulas de química nas escolas trabalhadas.
·        Ampliar a consciência do homem sobre recursos naturais da Região da Grande Dourados.
·        Consolidar no Curso de Licenciatura em Química UEMS atividades de extensão voltadas à divulgação e socialização do conhecimento científico.
Os resultados pretendidos neste projeto são fundamentais a uma mudança de atitude dos indivíduos frente ao inusitado, colocando de forma mais mensurável, o número de pessoas que virão, no futuro, a procurar carreiras cientificas. Ao mesmo tempo o cidadão comum terá instrumentos de buscar explicações lógicas para os fatos e acontecimentos do seu dia a dia, tornando-se assim um individuo mais informado a cerca de sua realidade, tendo, portanto, condição de exercer a sua cidadania de forma plena.

Apresentações já realizadas:

Dourados

E.E. Antônia da Silveira Capilé
E.E. Menodora Fialho de Figueiredo
E.E. Ministro João Paulo dos Reis Veloso
E.E. Pastor Daniel Berg
E.E. Presidente Tancredo Neves
E.E. Presidente Vargas
E.E. Professor Alício Araújo
E.E. Vilmar Vieira Matos

Glória de Dourados
E.E. Professora Eufrosina Pinto
E.E. Hilda Bergo Duarte
E.E. Professora Vânia Medeiros Lopes

Laguna Carapã
E.E. Álvaro Martins dos Santos

Ponta Porã
E.E. Nova Itamarati

























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CONTATO PELO EMAIL
 lequems@yahoo.com.br

 Com o apoio de: