segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vídeo Curioso: Fantásticas reações químicas


Vídeo: Reações explosivas

Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=mQ2J5ufHKdc


Calcário na água

A água é um bem essencial na nossa saúde e para a qualidade de vida como um todo, no entanto pode também ser uma fonte de problemas. O calcário presente na água pode trazer prejuízo para os consumidores. Ele pode causar calcificação nas tubulações, menor duração dos metais sanitários, água mais turva e contaminada e menor custo de reparação e manutenção. Nas construções, pode alterar a qualidade das massas e do concreto. 

Diversas regiões do Brasil enfrentam problemas com a água fornecida pelas concessionárias, gerando dúvidas quanto a sua qualidade. E comum notar que na caixa d´agua e na caixa de descarga fica um depósito de um pó branco -- que alguns dizem ser calcáreo. Os chuveiros entopem constantemente com este pó e tem de ser desmontados e limpos com freqüência. A maior parte da população tem medo de beber desta água e compram agua mineral para consumo. 


Neste contexto, pode-se perguntar qual é realmente a qualidade da água que causa estes problemas? O que seria este pó que aparece nos fundos das caixas d´águas e chuveiros? Será que esta água pode ser consumida para beber sem riscos a saúde, ou a população está correta em comprar agua mineral para consumo? Mais: será que existe algum filtro que resolva o problema da água para que ela possa ser consumida e ter sua qualidade melhorada? Estas dúvidas levam muitas pessoas a achar que as águas de cisternas e poços têm qualidade melhor que a água distribuida pelas concessionárias, mas será que isto é verdade? 


Poços versus Concessionárias 


Em termos gerais, a água retirada de poços artesianos apresenta boa qualidade quanto à pureza bacteriológica, porém, deixa a desejar na parte física e química. A água potável distribuída pelas concessionárias pode apresentar um alto índice de “dureza” (quantidade de minerais nela dissolvidos, principalmente de calcário) e outros materiais em suspensão. Pode também não ter um sabor agradável, obrigando muitos a absorver prejuízos para poder conviver com esta situação. Entre os prejuízos estão: 

• Compra frequente de garrafões de água mineral. 
• Redução da vida das resistências elétricas pelo acúmulo do calcário 
• Aumento do consumo de energia e da manutenção nos chuveiros, saunas e aquecedores 
• Limpeza periódica da grelha dos chuveiros 
• Limpeza constante dos filtros, em geral instalados na rede próximo ao hidrômetro. Aliás, neste promenor cabe uma observação: o consumidor que instalar instalando este sistema de filtragem na verdade está arcando com a despesa de completar o tratamento da água, que por lei deveria ser obrigação da empresa prestadora de serviços. 
• Maior gasto com produtos de limpeza -- sabão e detergente. 
• Os talheres de aço inox, metais, torneiras, copos de vidros, perdem o brilho; panelas, canecos de ferver água ficam impregnados de calcário 
• Diminui a qualidade das roupas após serem lavadas. 

Água turva é problema? 


Nem sempre o problema da água turva está na estação de tratamento ou na fonte. O problema piora ou acontece apenas quando há manutenção e limpeza da rede de distribuição, visto que a maior parte da rede de água pública no Brasil foi construída nas décadas de 70 e 80, com poucas caixas de descarga e decantação, o que faz com que as impurezas cheguem até nas próprias residências. 


As Secretarias de Saúde e as próprias concessionárias informam que a água ingerida diretamente da rede pública não faz mal, pois o controle é permanente e eficiente. Mesmo com estas informações, parte da população fica receosa em beber água turva que vem da rede pública, pensando em se prevenir contra o cálculo renal e outros problemas advindos de água contaminada. 


Estes problemas só terminam quando a concessionária consegue captar água de melhor qualidade, o que às vezes demandam muitas centenas de quilômetros de tubulações e dezenas de estações de tratamento e de elevação. 


Os resíduos da calcificação podem ser comparados ao mau colesterol presente no corpo humano. Quando se consegue eliminar ou diminuir a presença de calcário temos menor calcificação nas peças, maior duração das torneiras, água mais límpida e purificada, sem falar na economia nos custos de reparação e manutenção. 


É interessante lembrar que a exploração dos serviços de abastecimento da água potável é uma concessão dos municípios e estados para as concessionárias, assim o poder público deveria sempre exigir uma qualidade melhor da água e um serviço de coleta de esgoto eficiente e presente para todos os pontos de consumo. O consumidor desconhece sua força para lutar por seus direitos perante as empresas prestadoras de serviços públicos. 


E o calcário, pode causar danos à saúde? 


Segundo as concessionárias, o pó branco é constituído por carbonato de cálcio, característico das águas de algumas regiões do Brasil. Entretanto, ainda segundo as concessionárias, não há qualquer risco à saúde pela ingestão de carbonato de cálcio (o pó branco), ou do bicarbonato de cálcio que se forma quando a água é aquecida. Portanto, a não ser por questões realmente sanitárias, a água contendo calcário pode ser consdierada potável segundo os padrões de potabilidade do Ministério da Saúde, Portaria 1469 de 20 de dezembro de 2000.


(Fonte) http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=4&Cod=67

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Estudo detecta água no interior de cristais sobre superfície da Lua



Cientistas analisaram amostras colhidas em missões espaciais da Nasa.
Ventos solares podem ter 'carregado' restos de água para satélite natural. 


A superfície da Lua contém cristais com restos de água em seu interior, substância que pode ter chegado até o satélite natural através do vento solar, segundo estudo publicado neste domingo (14) na revista científica "Nature Geoscience".
A geóloga Yang Liu e seus colegas da Universidade do Tennessee, dos Estados Unidos,  analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas missões Apollo, a maioria delas pelo astronauta Neil Armstrong, e acharam restos de água em alguns de seus componentes.
"Quando as pessoas pensam em água, sempre imaginam em estado líquido, em rios, lagos ou oceanos. Mas algo que não costumamos reconhecer é que existe uma grande quantidade de água armazenada em minerais", explicou Liu.
Ainda segundo a geóloga, os minerais do manto terrestre contêm, pelo menos, a mesma quantidade de água que um oceano, e algo similar pode acontecer na Lua. Análises posteriores revelaram algo similar entre estes restos de água e os íons de hidrogênio presentes no vento solar, o que sugere que este vento foi o responsável por transportar íons de hidrogênio até a Lua. Uma vez ali, estas moléculas ficaram armazenadas em forma de água no interior das amostras analisadas.


Imagem da superfície lunar onde as amostras analisadas por pesquisadores foram coletadas pela missão Apollo. (Foto: Divulgação/Nasa)

Sem proteção contra impacto dos ventos solares
O vento solar contém uma grande quantidade destes íons, que não chegam a tocar a Terra porque a atmosfera e o campo magnético terrestre o impedem, mas no caso da Lua não há nada que proteja sua superfície, por isso que o vento solar impacta continuamente contra ela. "Nos últimos anos, fomos testemunhas de uma mudança de paradigma em nossa visão 'sem água' da Lua", afirmou Liu.
Segundo a investigadora, cada cristal analisado conteria entre 200 e 300 partes por milhão de água e hidroxilo - uma molécula que se obtém ao diminuir um átomo de hidrogênio à água. O achado permitiu aos cientistas conhecerem uma nova fonte na qual os planetas do interior do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e seus satélites poderiam obter água.
Liu e seus colegas defendem que um mecanismo similar a este poderia acontecer em outros corpos sobre cujas superfícies o vento solar incide, como Mercúrio ou o asteroide Vesta. "O bombardeio do vento solar é um processo constante. Na atualidade, necessitamos reconsiderar nosso conceito de presença de água em novos lugares do Sistema Solar', argumentou Liu.

(Fonte: g1.com.br)
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nobel de Química 2012: Americanos levam Nobel de Química por estudos de receptores celulares

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  • O Prêmio Nobel de Química de 2012 foi oferecido nesta quarta-feira (10) aos pesquisadores Brian K. Kobilka, da Universidade Stanford, e Robert J. Lefkowitz, da Universidade Duke, ambos dos EUA, conforme anúncio da Real Academia de Ciências da Suécia, em Estocolmo.
  • Fonte(g1.com.br)
O prêmio é um reconhecimento a seus estudos sobre receptores acoplados à proteína G (GPCRs, na sigla em inglês) - uma família de receptores situados nas membranas celulares que se ligam a moléculas no exterior e enviam "sinais" para dentro, possibilitando que a célula responda de maneira específica.  As proteínas G são uma classe envolvida nesse tipo de processo dentro das células.
Os professores Kobilka (esquerda) e Lefkowitz (Foto: Universidade Stanford e Journal of Clinical Investigation)Os professores Kobilka (esquerda) e Lefkowitz (Foto: Universidade Stanford e Journal of Clinical Investigation)
Um exemplo desse tipo de interação, citado na apresentação em Estocolmo, é o do contato da adrenalina com as células. O hormônio não entra na célula para surtir seu efeito - ele age sobre os receptores que são alvo das pesquisas de Kobilka e Lefkowitz, que então desencadeiam uma reação no metabolismo celular.
Além da adrenalina, a família dos GPCRs inclui receptores para dopamina, serotonina, luz, paladar e odor. A maioria dos processos fisiológicos depende dos GPCRs, destaca a entidade que concede o Nobel.
A academia sueca argumenta que o trabalho dos dois pesquisadores tem importância porque ajudou a conhecer o funcionamento desses receptores em nível atômico. Entender os mecanismos associados aos receptores acoplados à proteína G permite o desenvolvimento de remédios que atuem de forma similar às moléculas encontradas na natureza.
"Cerca de metade de todos os medicamentes age através desses receptores, entre eles os beta bloqueadores, anti-histamínicos e vários tipos de medicamentos psiquiátricos", disse o comitê.
Surpresa
"Se eu esperava receber esta ligação? Não", disse surpreso o professor Lefkowitz, desde os EUA, ao ser chamado pela Real Academia. Ele admitiu que estava dormindo e só atendeu porque sua mulher o cutucou com o cotovelo. "Uso tampões para dormir".
Lefkowitz nasceu em 1943, em Nova York. Em 1970, ele consegue publicar nas prestigiosas revistas "Proceedings", da Academia de Ciências dos EUA, e "Science", artigos sobre a descoberta de um desses receptores, de cuja existência, até então, se suspeitava, mas sem comprovação. Encontrar os receptores foi um grande desafio para a ciência porque eles são poucos e ficam encapsulados na membrana  da célula.
O sucesso da pesquisa de Lefkowitz faz com que seja convidado a trabalhar nos laboratórios da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Ali, na década de 1980, ele se concentraria em descobrir o código genético do receptor beta, que interage com os hormônios adrenalina e noradrenalina, para entender como ele funciona. Na mesma época, contrata o jovem médico Brian Kobilka, de Little Falls (Minnesota), que consegue isolar esse gene.
A análise do código genético do receptor beta mostra que ele consiste em sete longas hélices de DNA, o que sinaliza aos pesquisadores que, durante sua atividade, ele provavelmente se movimenta sete vezes de um lado a outro da membrana celular. É o mesmo número do receptor de luz rodopsina, que fica na retina.
Esse foi o momento em que os pesquisadores tiveram um estalo: se receptores com funções tão diferentes agem de modo similar, e sabendo que havia pelos menos outros 30 tipos de receptores que, dentro das células, se ligavam a proteínas G, elas só poderiam formar uma família.
Essa conclusão pemitiu que os cientistas entendessem melhor o funcionamento dos GPCRs.
Após transferir-se para a Universidade Stanford, na Califórnia, Kobilka iniciou uma jornada de 20 anos até conseguir, em 2011, atingir seu novo objetivo, que coroaria os trabalhos reconhecidos pelo Nobel deste ano: ele e sua equipe conseguiram registrar o exato momento em que um receptor beta transfere a uma proteína G um sinal recebido de um hormônio.
info Receptor proteína G (Foto: Editoria de Arte/G1)


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A química do fazer, Cosméticos, Perfume


Produção audiovisual produzida pela PUC Rio em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Integra uma série de 6 programas (120 episódios) dedicados ao apoio do ensino de Química no Ensino Médio.

(Todos os direitos autorais, são de responsabilidade de seus criadores e idealizadores.)


sábado, 6 de outubro de 2012

Video: A Química das cores

Episódio de uma série chamada"A Química das coisas" Acompanhe quimicamente o que acontece com as cores das folhas em cada estação do ano!
(Direito autorais do video é de total responsabilidade de seus idealizadores)

Video: O sono e a química.

Episódio de uma série chamada"A Química das coisas" Acompanhe quimicamente o que acontece durante uma noite de sono.


(Direito autorais do video é de total responsabilidade de seus idealizadores)

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Proteína da saliva carrapato pode ajudar no tratamento contra câncer


Pesquisa realizada por pesquisadores do Instituto Butantan ,a  partir da glândula do carrapato que produz a saliva, os cientistas desenvolveram em laboratório a Amblyomin-X uma proteína que mata células cancerígenas.A proteína só mata as células doentes.
Acompanhe a matéria no link abaixo:

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/pesquisadores-concluem-que-carrapato-pode-ajudar-no-tratamento-de-tipos-de-cancer/2170695/

Matéria exibida em 03/10/2012 no Jornal Nacional (Rede Globo)